AFIDE | UFF

Assessoria de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade da Universidade Federal Fluminense

A AFIDE

Constituída para assessorar a implementação e o acompanhamento das políticas de ações afirmativas étnico-raciais, no âmbito da Universidade Federal Fluminense – UFF. Suas principais atribuições são:

Articular, sugerir e monitorar as Políticas e Programas de Ações Afirmativas

Articular, sugerir e monitorar as Políticas e Programas de Ações Afirmativas da UFF, bem como acompanhar as ações já implementadas junto às pessoas pretos (as), pardos (as) e indígenas na Universidade.

Garantir o direito à diversidade, promover a pluralidade de ideias, ampliar a inclusão, superar as desigualdades e fortalecer o respeito às diferenças

Articular as ações que garantam o direito à diversidade, promovam a pluralidade de ideias, ampliem a inclusão e contribuam para o fortalecimento de uma política universitária comprometida com a superação das desigualdades e o respeito às diferenças.

Monitorar, acompanhar e avaliar medidas adotadas na universidade

Propor mecanismos de monitoramento, acompanhamento e avaliação sistemática das medidas adotadas na universidade; bem como a criação de comissões, núcleos e comitê gestor de políticas afirmativas e inclusão social.

[Beatriz Nascimento]

“Não deixe que nada nem ninguém

viole os direitos fundamentais para que

você viva uma vida com dignidade.”

Beatriz Nascimento (1942-1995), historiadora, ativista e poeta, foi contemporânea de Eduardo Oliveira e Oliveira, Lélia Gonzalez, e Hamilton Cardoso, e uma das mais expressivas intelectuais negras do século XX. Graduou-se em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e concluiu sua pós-graduação lato sensu, também em História na Universidade Federal Fluminense (UFF). Dedicou-se ao estudo das temáticas relacionadas às relações raciais, aos quilombos e às culturas negras. Em 1975 foi uma das fundadoras do Grupo de Trabalho André Rebouças (GTAR), que agregava estudantes negros da UFF. Como Presidente deste GT, participou como conferencista na célebre Quinzena do Negro (1977), na USP. Este grupo foi precursor dos muitos coletivos de estudantes negros e indígenas que hoje povoam as universidades pelo Brasil. Elaborou os textos e fez a narração do filme Orí (1989), da socióloga e cineasta Raquel Gerber, que foi a obra mais representativa ligada a seu nome. Beatriz morreu em 28 de janeiro de 1995, aos 52 anos, brutalmente assassinada, vítima de feminicídio. Em vida, teve o livro “Negro e Cultura no Brasil”, publicado em coautoria com Helena Theodoro e José Jorge Siqueira.

No dia 16 de março de 2022, o Conselho Universitário (CUV) da UFF aprovou a concessão do título de Doutora Honoris Causa, tornando-se a primeira mulher negra a receber uma titulação desta categoria.

Prestamos um agradecimento especial ao Prof. Vítor Nascimento, sobrinho da Beatriz nascimento e membro da AFIDE/UFF, que gentilmente nos autorizou o uso das imagens. Também foi o proponente interno do título de Doutora Honoris Causa à Beatriz apresentada no Conselho Universitário (CUV/UFF). A proponente externa do título foi a Profa. Cláudia Nascimento, última Presidente do GTAR.

Nossas Ações

Z

Articular, sugerir e monitorar as Políticas e Programas de Ações Afirmativas
da UFF, bem como acompanhar as ações já implementadas junto às pessoas
pretos (as), pardos (as) e indígenas na Universidade;

l

Organizar o processo de matrícula dos candidatos pretos, pardos e indígenas
(PPI) pela política de cotas na Universidade, assim como organizar as
Comissões de Heteroidentificação.

Capacitação dos integrantes que fazem parte das Bancas da Comissões de
Heteroidentificação da Universidade através de oficinas e palestras, assim como
a capacitação de integrantes de processos seletivos de outras universidades e
instituições.

w

Estabelecer diálogo entre as diferentes instâncias da UFF, movimentos sociais,
outras instituições federais e setores público e privado sobre política de ações
afirmativas.

Coleta e análise dos dados referente a política de cotas na universidade.

i

Propor mecanismos de monitoramento, acompanhamento e avaliação
sistemática das medidas adotadas na universidade; bem como a criação de
comissões, núcleos e comitê gestor de políticas afirmativas e inclusão social.

Marcos Legais

  • Lei nº 12.711 de 29 de agosto de 2012: garante a reserva de 50% das matrículas por curso e turno nas universidades federais e institutos federais de educação, ciência e tecnologia a alunos oriundos integralmente do ensino médio público, em cursos regulares ou da
    educação de jovens e adultos;
  • Recomendação nº 41, de 9 de agosto de 2016, do Conselho Nacional do Ministério Público: definiu os parâmetros para a atuação dos membros do Ministério Público brasileiro para a correta implementação da política de cotas étnico-raciais em vestibulares e  concursos públicos;
  • Lei 12.711 de 2016, que foi alterada pela Lei 13.409, de 28 de dezembro de 2016: incluiu os estudantes com deficiência;
  • Portaria Normativa MEC nº 9, de 05 de maio de 2017: alterou as Portarias Normativas MEC n. 18/2012 e n. 21/2012, e determinou providências sobre a implementação das
    reservas de vagas.

Marcos Legais e Histórico

Para mais informações: afide.gabr@id.uff.br

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