Um levantamento recente, através da plataforma de análise de dados do Núcleo Institucional de Dados Integrados (Nidi), mostrou que cerca de 27,71% dos estudantes da Universidade Federal Fluminense (UFF) são negros, o que equivale a aproximadamente 19.662 alunos. Esses números representam um avanço na inclusão e na diversidade na universidade, mas também destacam a importância das políticas de cotas para a promoção da equidade e do acesso à educação.
É importante atentar que os dados apresentados são indicadores de gestão da Universidade Federal Fluminense, que se encontra disponível no site do Nidi, em seu sistema consta que existem cerca de 70963 alunos ativos na sua base de dados, desses mais de setenta mil alunos ativos, apenas 27,267 (38,42%) não se autodeclararam no sistema de identificação única da universidade (IDUFF). O Núcleo Institucional de Dados Integrados (Nidi), responsável por acompanhar os resultados das áreas administrativas e acadêmicas, assim como oferecer dados e informações que auxiliem na tomada de decisão dos gestores da Universidade. A plataforma de dados foi desenvolvida pelo Nidi em parceria com a Superintendência de Tecnologia da Informação (STI), o Instituto de Computação e estudantes de graduação e de pós-graduação.
Fonte: Núcleo Institucional de Dados Integrados (Nidi),
38,42% = 27,267 não declarados
33,30% = 23,629 brancos
19,21% = 13,628 pardos
8,50% = 6,034 negros
0,44% = 314 amarelos
0.13% = 91 indígenas
Na UFF, as cotas são uma realidade desde 2003, quando a universidade implementou um sistema de cotas sociais e raciais. Esse sistema prevê que metade das vagas dos cursos de graduação da universidade sejam destinadas a estudantes oriundos de escolas públicas, e que dessas vagas, 20% sejam reservadas para estudantes negros e indígenas.
No entanto, ainda há muito a ser feito para que a inclusão e a diversidade sejam efetivamente alcançadas na educação superior. As cotas são uma política importante, e é fundamental para enfrentar todas as desigualdades nas instituições de ensino superior do país. É preciso continuar lutando por essa e outras políticas públicas que promovam a igualdade de oportunidades e o respeito à diversidade, garantindo que todos tenham acesso à educação e a outros direitos fundamentais.
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